Mestre Bimba: Biografia

Mestre Bimba: Biografia

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Tradução automática do francês ... Obrigado pela sua compreensão...

Mestre Bimba (1899-1974)

Seu nome: Manoel dos Reis Machado, filho de Luiz Cândido Machado e Dona Maria Martinha do Bonfim

Nascido em 23 de novembro de 1899 no distrito de Engenho Velho, freguesia de Brotas em Salvador - Bahia.

O apelido "BIMBA" vem de uma aposta entre sua mãe, Dona Martinha, que pensou em dar à luz uma menina e, a parteira, que pensou que seria um menino. No momento do nascimento, a mãe perguntou à parteira se ela havia vencido a aposta e a parteira respondeu: "BIMBA" Dona Martinha. Bimba significa o nome do órgão genital no nordeste, referindo-se ao sexo masculino.

Mestre Bimba e a prática da Capoeira

Bimba iniciou seu aprendizado na arte da capoeira aos 12 anos, no caminho para Boiadas, hoje no distrito negro da Liberdade, tendo como mestre um filho de africanos chamado Bentinho, capitão da "Companhia de Navegação" na Bahia. Ele foi estivador por 14 anos e começou a ensinar capoeira aos 18 anos no bairro onde nasceu no "Clube União em Apuros". Até 1918, não havia clube como hoje, e treinávamos na esquina de uma rua, nas portas de armazéns ou até no meio do mato.

Seu aprendizado no Bentinho durou 4 anos. A partir desse período, ele começou a transmitir as lições recebidas e ensinou capoeira Angola ao escritório portuário dos portos da Bahia por 10 anos.

"Sodré (1991, apud Campos 2001) se refere ao Mestre:" ele foi uma das últimas grandes figuras do que se poderia chamar de ciclo heróico dos negros da Bahia ". Segundo Capoeira (2006, p.50) , "Bimba era um lutador de renome e temido. Ele recebeu o apelido "Three Hits" porque era o máximo que seus oponentes podiam suportar. "

Bimba, ainda praticante de capoeira, começou a lecionar em 1918, seus alunos negros e mulatos eram das classes mais baixas. Mas, apesar da tenra idade (18), ele também teve alunos de classes privilegiadas, como o juiz Decio dos Santos SEABRA, da família do ex-governador SEABRA; Dr. Joaquim de Araújo Lima, jornalista (Imparcial e Nova Era), então governador de Guaporé. Para estes e outros, os pátios eram particulares nos pátios e varandas de suas casas.

"Aos 29 anos, o próprio Mestre Bimba disse:" Em 1928, criei o Regional, que é o batuque misturado com Angola, com mais tiros, uma luta de verdade, bom para o físico e o corpo. mente. "Assim nasceu a Capoeira Regional Baiana."

O surgimento do "Regional"

Consideramos a capoeira da época ineficaz e muito popular, porque os movimentos eram extremamente disfarçados, o mestre Bimba decidiu desenvolver um estilo mais eficaz de capoeira, baseado no antigo "Batuque" (luta em que seu pai era um grande lutador, até considerado campeão), acrescentando criatividade e introduzindo movimentos que considerava necessários para a capoeira ser mais eficaz.

Então, em 1928, o mestre Bimba criou o que chamou de "luta regional baiana". Ele testou sua eficácia não apenas com capoeiristas e policiais agressivos, mas principalmente desafiando outros lutadores famosos de outros esportes. Ele venceu todas as lutas e a luta mais longa durou apenas 1 minuto e 10 segundos. Os jornais da Bahia relataram suas ações, aludindo à sua coragem e bravura. Essa luta teve esse nome porque só era praticada em Salvador ... Mas depois, com sua expansão, passará a chamar-se CAPOEIRA REGIONAL.

Reconhecimento da Capoeira no Brasil

Em 1932, Mestre Bimba fundou sua primeira academia de estilo regional no Engenho Velho de Brotas, em Salvador, sob o nome de CENTRO DE CULTURA FÍSICA REGIONAL BAIANA. A partir daí, começou sua ascensão, tornando-o famoso e conquistando vários títulos. Um deles é o do "Pai da Capoeira Moderna".

A partir da década de 1930, com a criação do novo estado, o Brasil passou por um período de grandes transformações políticas e culturais, onde os ideais nacionalistas e de modernização se tornaram evidentes. Nesse contexto, Mestre Bimba ganha a possibilidade de garantir que seu novo estilo de capoeira atinja as classes sociais mais privilegiadas.

Em 1936, ele fez a primeira apresentação de seu trabalho e, no ano seguinte, o governador geral da Bahia, general Juracy Magalhães, convidou-o para fazer uma apresentação no palácio do governador, onde estavam presentes autoridades e convidados, incluindo entendeu o presidente da época, muito satisfeito com a apresentação.

A capoeira é reconhecida como um "esporte nacional". Mestre Bimba foi reconhecido pela Secretaria de Educação e Assistência Pública do Estado da Bahia como professor de educação física e sua academia foi a primeira no Brasil a ser legalmente reconhecida e registrada com licença. datado de 23 de junho de 1937.

Em 1939, ele ensinou capoeira no quartel do CPOR.

Apesar de sua simpatia pelo Partido Comunista (PC), Bimba ensinou por muito tempo no exército e, em 1930, estudantes do RPCP o contataram e pediram aulas de capoeira regionais. Eles queriam que Bimba ensinasse no forte de Barbalho. Ele o fez contra sua vontade, por causa dos problemas que os capoeiristas e as classes menos favorecidas encontraram com a polícia. Um pouco mais tarde, ele se tornou um instrutor popular para membros das forças armadas. O que mais fascinou os militares foi o curso de "emboscadas".

Em 1942, fundou sua segunda academia no Terreiro de Jesus.

Em 1949, o escritor Monteiro Lobato o conheceu e dedicou a ele o conto Vinte e dois de Marajó, que conta a história de um marinheiro capoeirista. Em 1953, em São Paulo, com seus alunos, Mestre Bimba se apresentou ao presidente Getúlio Vargas, que declarou que a capoeira era o único esporte verdadeiramente nacional.

Na década de 1930, Getúlio Vargas assumiu o poder e, buscando apoio popular à sua política, que incluía "retórica corporal", autorizou a prática (supervisionada) da capoeira: somente dentro de casa e com permissão da polícia. Mestre Bimba aproveitou a brecha para abrir a primeira "academia", iniciando um novo período - o das academias - após o período de escravidão e marginalidade (Capoeira 2006, p.51). Recebeu do inspetor técnico do ensino médio o título da licença "Sr. Manoel dos Reis Machado, diretor do curso de educação física localizado na Rua Bananal, 4". Como a capoeira não foi bem recebida pela sociedade, Mestre Bimba decidiu registrá-la como um centro regional de cultura física (Centro de Cultura Física Regional), localizado na rua Francisco Muniz Barreto. 01 - Pelourinho.

Em 1955, ele se apresentou com sucesso no teatro José de Alencar, em Fortaleza.

Em 1956, na noite de abertura da TV Record, em SP, e no mesmo ano na ABI e Maracanãzinho, no Rio.

Em 1968, ele se apresentou com seus alunos na frente de 3.000 pessoas em uma exposição em Minas.

Em 1969, participou do 2º simpósio nacional de capoeira no Rio, patrocinado pela Comissão de Esportes Aeronáuticos, mas apenas por um dia dizendo que "não chegaria a lugar nenhum". Durante o primeiro simpósio, ele enviou Mestre Decânio.

Em 1972, ocorreu a última graduação do centro regional de cultura física; nessa graduação o Mestre Vermelho 27 era o professor.

Métodos de treinamento

O que diferencia Mestre Bimba de outros capoeiristas de sua época é que ele foi o primeiro a desenvolver um sistema educacional e ensinar em ambientes fechados. Além desse sistema, ele desenvolveu técnicas de autodefesa mesmo contra armas. Mestre Bimba estava muito preocupado com a imagem da Capoeira, não permitindo que aqueles que não trabalhavam ou estudavam, treinassem em sua academia.

Mestre Bimba desenvolveu o primeiro método de ensino. Vamos ver como funcionou abaixo:

Vestibular

Costumava-se dizer que o mestre Bimba fez uma "gravata" no pescoço do indivíduo que queria treinar e disse-lhe "Agüenta ai sem chiar! - literalmente" aguente sem ranger ". o aluno foi admitido na escola por tempo suficiente, o Mestre Bimba justificou esse critério dizendo que só queria homens em seu ginásio e modificou o critério submetendo o candidato a movimentos para que ele pode avaliar se o candidato foi capaz de praticar capoeira regional.O próximo passo seria aprender a "sequência de ensino".

Aprendizado

Nesse momento, o aluno aprendeu o que foi chamado de "sequência de ensino", ou seja, as oito sequências de ataques, desvios e contra-ataques destinados apenas a iniciantes, simulando as situações mais comuns que o aluno enfrentaria durante o jogo de capoeira.

Foi o primeiro método de ensino criado para ensinar alguém a tocar capoeira. Os discípulos repetiram essas seqüências duas a duas sem o acompanhamento dos instrumentos. Quando estes estavam prontos, o Mestre disse: "Amanhã você entrará no aço, no aço do Berimbau - Amanhã você entrará no aço, o aço do Berimbau". Muitos temiam que fosse um exercício de força física. Era comum na época dizer que os capoeiristas, uma vez apreendidos, não sabiam como reagir. Mestre Bimba, com sua criatividade, ensinou aos alunos quais eram as melhores soluções. Todos esses ensinamentos tornaram o método do Mestre Bimba incomparável e esse treinamento durou apenas cerca de três meses, depois o discípulo foi batizado.

Batismo

O batismo ocorreu quando o aluno estava tocando pela primeira vez no volante com o acompanhamento dos instrumentos. Bateria formada por um berimbau e dois pandeiros. O mestre escolheu um aluno mais velho que tocaria com o novo e depois tocou o "toque de berimbau", que caracteriza a capoeira regional. O aluno foi então colocado no centro da rodada para que seu patrocinador ou o mestre lhe desse um apelido. Uma vez escolhido o "nome da guerra", todos aplaudiram, então o professor enviou o aluno para receber a "bênção" do padrinho. Quando ele alcançou o graduado batizado, este recebeu a "benção - bênção" (golpe frontal dado com a planta do pé, empurrando o oponente no peito) que o jogou no chão.

Foram necessários pelo menos 6 meses de treinamento para obter um diploma da Capoeira Regional. O exame ocorreu nos 4 domingos consecutivos, a nordeste de Amaralina, na academia do professor. Durante 4 dias, os alunos foram submetidos a determinadas situações em que tiveram que mostrar os valores adquiridos durante a fase de aprendizado, como força, reflexo, flexibilidade, etc. No último domingo, a professora disse se o aluno foi recebido. Depois, ensinaram-lhes novos movimentos e decidiram a data da formatura.

Graduação

A cerimônia começou com uma rodada de ex-alunos para que convidados e patrocinadores pudessem ver o que era a Capoeira Regional. Mestre Bimba conduziu esta rodada, formada por um Berimbau e dois pandeiros, quando o último terminou, o mestre chamou o orador, que geralmente era um graduado mais velho, para contar uma breve história da Capoeira Regional e do mestre. .

Após essas histórias, o mestre entregou as medalhas às paraninfas e os lenços azuis (graduação) às madrinhas. As paraninfas colocaram a medalha no lado esquerdo do peito do graduado e as madrinhas colocaram os lenços nos pescoços de seus respectivos afilhados. Consequentemente, os graduados demonstraram certos movimentos, a pedido do mestre, para mostrar sua competência, em particular os movimentos de "cintura desprezada", jogo de floreio "e" escrete ", que era o jogo combinado com o uso de" bolas "( tipo de projeções).

Finalmente, chegou a hora da "medalha de pneu", onde, o recém-formado, estava jogando com um velho formado, que tentava levar sua medalha com um chute. Só então, depois de ter passado por tudo isso, o aluno poderia se considerar um aluno de pós-graduação do Mestre Bimba, tendo o direito de jogar na rodada mesmo quando o Mestre estivesse tocando o ritmo de "Iuna". Iuna é o ritmo em que, hoje, apenas os mestres tocam (criado pelo próprio Sr. Bimba para esse fim). Consequentemente, apenas o curso de especialização permaneceu.

O curso de especialização

Durou 3 meses, 2 na sala de treinamento e 1 na mata da Chapada do Rio Vermelho. Era uma formação de guerrilha, onde emboscadas, armadilhas, etc. ocorreu, que consistiu em sujeitar o graduado às situações mais difíceis. Ele teve que se defender contra 3 ou mais capoeiristas, mesmo contra armas. Após o curso, o mestre fez a mesma festa para os novos "especialistas", e eles receberam o lenço vermelho (uma cor que representava a nova graduação). O estudante graduado ou especializado tinha o dever de pendurar uma moldura com a foto do mestre, do padrinho, do falante e de si mesmo.

Mestre Bimba foi realmente o grande "impulsionador" da Capoeira no Brasil, mas muitos dos métodos mencionados acima não são mais usados; na verdade, a maioria deles não existe há muito tempo, mas eram muito úteis.

"Bimba é Bamba!"

Antes de Bimba, a luta era ilegal, punível pelo Código Penal, discriminado pela burguesia como bandido, escravo fugitivo. Os capoeiristas sonhavam em sobreviver (com um emprego como fonte de renda) com essa demonstração popular. Bimba rompeu com essa visão. Ele deixou as funções de cocheiro, caçador, carpinteiro, estivador, queimador de carvão para abraçar a capoeira e seu instrumento mais ilustre, o berimbau.

Mestre Bimba achava que a capoeira precisava ser renovada para não ser engolida pelas lutas estrangeiras. A preocupação, embora à primeira vista parecesse bárbara, estava certa. Até hoje, lutas como boxe americano e judô japonês circulam na mídia, nos Jogos Olímpicos, enchem estádios e enriquecem seus atletas, empreendedores e patrocinadores. Lutando constantemente para que a capoeira fosse reconhecida como a arte marcial brasileira legítima, Mestre Bimba criou a Capoeira Regional, tornando-se um ponto de honra chamá-la de "Luta Regional Baiana". A capoeira regional é um estilo menos ritualístico do que a capoeira tradicional, conhecida como Angola.

Os golpes introduzidos por Mestre Bimba facilitaram a autodefesa em confrontos com praticantes de outros combates, como artes marciais importadas, muito populares no Brasil nas décadas de 1930 e 1940. Naquela época, ele desafiou todos luta e se tornou o primeiro capoeirista a vencer uma competição de ringue. Nesse dia, a platéia aplaudiu, gritando "Bimba é Bamba!".

A morte dele

Cansado da falta de apoio do poder público baiano e enganado pelas promessas de seu aluno de graduação Oswaldo de Souza, que lecionou em Goiânia, em janeiro de 1973, mudou-se para esta capital, com uma vida mais digna.

Antes de ir para Goiânia, Bimba entrega os diplomas para sua última aula. A cerimônia de formatura foi chamada de "formatura do adeus". Após esse evento, ele sai da Bahia dizendo: Não voltarei, mas aqui não fui apoiado / reconhecido pelas autoridades públicas; Se não gosto de nada em Goiânia, vou apreciar o cemitério. Depois que saiu, ele retornou a Salvador apenas duas vezes e disse que estava tudo bem. Mas Dona Nair disse "que ele havia sido enganado e que não voltaria porque estava orgulhoso. Em 5 de fevereiro de 1974, um ano depois de deixar a Bahia, o mestre Bimba morreu e foi enterrado em Goiânia. os restos mortais de Goiânia em Salvador eram difíceis, seus alunos pensavam que seu lugar era na Bahia "o ídolo não pertence, pertence ao seu público"

Em 15 de fevereiro de 1974, no Hospital das Clínicas de Goiânia, Mestre Bimba morreu de derrame, descontente com traições, falta de apoio e dificuldades financeiras.

Mestre Bimba morreu aos 73 anos, sem participar da profissionalização da capoeira que ele ajudou a criar. "Meu pai morreu de tristeza por não ter visto a respeitada capoeira", revela o filho Demerval machado, o mestre Formiga.

Bimba travou uma grande luta contra as autoridades, mas não uma luta de carne ou sangue, mas de dignidade e respeito pela capoeira e pelos capoeiristas, deixando-nos em herança:

A sobrevivência da capoeira;

A liberdade da capoeira;

A profissionalização da capoeira;

A metodologia da capoeira;

O respeito da sociedade pela capoeira;

Além disso, o mestre Bimba também destacou ao longo de sua vida o desrespeito e desprezo das autoridades por nossa cultura.

Conclusão

Agradecemos ao nosso maior capoeirista, Mestre Bimba, por nos herdar a capoeira como dança, combate, esporte, folclore, estilo de vida, etc. Observando isso: Bimba nunca, durante seus 56 anos de escola, machucou um aluno. Bimba deixou claro que não deveria haver brigas ao som do berimbau. Seria uma falta de respeito pelos princípios e a Regional tem como um de seus pilares o respeito pela integridade física e moral de seus membros.

Lembrando que: Mestre Bimba desafiou todos os capoeiristas e combatentes do Bahrein de sua época e que venceu todas as lutas e só foi desclassificado em uma, por ter dado um "galope" ao oponente e, assim, ter colocado o oponente fora do ringue. Mas o principal a enfatizar é que o mestre Bimba nunca lutou ao som do berimbau. Lutar era algo para o ringue, ele disse.

O objetivo deste estudo é apresentar um pouco da história de Mestre Bimba, que podemos considerar como um marco histórico na história da cultura brasileira, um ponto de virada, porque é somente depois que foi dado o nome de Capoeira Angola e foi lançado um movimento para salvar e preservar a cultura afro-brasileira em todos os seus campos.

Cabe a nós capoeiristas, amantes da capoeira, mestres e professores divulgar, apresentar e combater os preconceitos existentes, para que possamos garantir às gerações futuras a oportunidade e o direito de preservar o meio ambiente. história.

Vidéo - Audio:

Mestre Bimba e seu conjunto Lorenzo Turner 1940: https://www.youtube.com/watch?v=mF1GhZBegb8

Mestre Nenel playing Berimbau - Toque Regional: https://www.youtube.com/watch?v=Rm4S-H0lxO4

Referências

Várias fontes na internet.

CAPOEIRA, Nestor Capoeira: pequeno Manual do Jogador. 8ª ed. - Rio de Janeiro: Record, 2006.

CAMPOS, Hélio. Capoeira na Universidade: uma trajectória de resistência. - Salvador: SCT, EDUFBA, 2001.

http://br.geocities.com/cccssa2000/sejabemvindo/bimba.html acessado em 08/05/2009, 14:30.

http://www.filhosdebimbasp.com.br, acessado em 08/05/2009, 14:35.

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